E sumimos um do outro, e deixamos para trás o que ainda não passou.
Tenho medo de que nossas palavras tenham sido apenas palavras esquecidas no tempo.
Faz tempo que não te vejo, e esse tempo é de tamanha importância para nossa futura história ( ou não).
E no silêncio de cada hora, me pego lembrando teu rosto, teus afetos para comigo e tenho medo que isso seja apenas o passado.
Onde nos encontramos nesse paralelo de sentimentos?
O que existe no paralelo de nós dois?
Nessa caminhada, onde nos encontramos realmente?
Tento buscar inspiração em minhas lembranças, em pensamentos alheios, em frases que de alguma forma me conectam à você.
E a saudade já não me pertuba mais, se tornou antes de tudo, minha amiga diante da solidão. A saudade se tornou minha conselheira mais fiel. Ela nunca me abandona.
Mas, e você?
Como será que tem passado esses dias?
Será que lembra de mim, ou me tornei a lembrança querida?
Ou pior, um erro na sua biografia ainda incompleta?
Será que um dia vamos entender isso que acontece, ou simplesmente iremos esquecer?
Esse tempo em que demos um tempo de nós dois, vivo com minhas lembranças dos sublimes momentos que tivemos. Aí lembro que faz tempo que minhas lágrimas não escorrem em meu rosto, que por muito tempo viveu triste, chorando a tua ausência, apesar de estares tão perto. Agora que não sei onde estas, não choro mais. Antes a saudade me machucava arrebatadoramente, e hoje, apesar de tudo, ela me causa um certo conforto, pois sei que dentro de mim você não foi apenas um tempo que passou. Você é, nessas noites frias, quem me aquece a alma.
Sinto saudade.
Faz tempo que deixei meu coração contigo, não precisa devolvê-lo. Vem apenas me contar quanto ele tem batido.
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