terça-feira, 21 de junho de 2011

Breve devaneio

Faz-me rir.
Com teu jeito extraordinário de ser o que é.

Simplesmente rir das mazelas da vida, sem nenhuma pretensão de chegar ao amanhã.
Em viver o momento exato do otimismo, posto que o amanhã, torna-se uma bela consequência do hoje.

Com carinho, deixo-me levar por tuas histórias mal vividas, mal contadas, mal dormidas, mas muito bem expressivas na essência do teu ser.
Presto atenção em cada detalhe, não quero perder nenhum momento do teu sonho de se tornar real. Se tornar pessoa de verdade, pois senti-se como marionete no meio do mundo, e está cansado disso.
Quer ter voz, ter força. Juro, farei de tudo para te ajudar.

Com tua furia, às avessas, escrevo minhas páginas de auto-biografia.
Começo a escrever minha própria vida, nos detalhes da tua.
Apenas te peço: não se perca no caminho.
Pois de tua nova estrada faço meu roteiro de viagem.
Vejo na paisagem flores e um lindo amanhecer. As vezes vejo nuvens pesadas, anuciando uma tempesdade, vejo um lindo arco-íris e as vezes um furacão. Vejo um rio de água cristalina e as vezes uma cachoeira sem fim.
Não importa.
Se teus pés me guiam, sei que chegarei no lugar certo.

Na minha história crio contos e crônicas, invento verdades, faço mentiras. Declamo poesias. E quando não tenho mais nada a dizer, finalizo com um breve até logo.
E agora me diz: como saber o que é verdade?
A verdade está nas palavras, nos gestos ou nos olhares?
Nas mãos dadas ou dedos entrelaçados?
No carinho sem hora marcada ou no sorriso bobo sem motivo?
Como saber qual verdade você quer me contar?

Tô confusa.
E no meio de tanta confusão, ainda acho tempo pra ser feliz.

Ai, ai... tá bom.
Tô viajando muito. Nem sei se deu pra entender o que eu quis dizer. Nem sei se o verdadeiro dono do meu desabafo vai ler o que escrevi.
Enfim, a quem lê-lo, até logo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

triste amor...

E o que faço com minha solidão?
E o que faço com a tristeza que me corta o peito, a saudade que não tem fim?

Se as lágrimas escorrem pelo meu rosto perdidas por não terem destino, o que faço com o meu coração?
Um coração que cansou de bater por nada, e agora que tem motivo para viver, morre aos poucos no silêncio de cada dia.

Morre sim, por sentir que o ser amado não o tem amor.
Mas meu coração é forte, tem esperança, e o desejo não o deixa fracassar!
A solidão faz parte de minha vida e o tempo tornou a tristeza normal.
Uma hora, as lágimas secam e olhos enxergam com mais nitidez.

Me recuso a sonhar, posto que prefiro a verdade dos fatos.
Se tu não me tens amor, saiba que amo-te por nós dois.
Mais uma vez digo, sou forte. Mantenho a cabeça firme e um belo sorriso nos lábios.

Minha tristeza faz parte de mim, e nesse momento sinto que é ela que me deixa mais apaixonada.

Talvez você nunca saiba, como talvez essas palavras nunca sejam lidas...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

perdoa...

Só quero que a noite passe rápida.
Que leve com ela a saudade e o arrependimento.
Perdão pela atitude impessada.
Não faço mais.
Vou manter meus pés no chão.


PERDÃO.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pensando

Estava no carro voltando, tranquilamente, para casa, escutando uma boa música tocada no rádio.
Quando derrepente... a música some!
O som da televisão( DO CELULAR!),toma conta do ambiente.
Então olho pela janela, para ver a vida passar.

Ouso uma pergunta: "em quê esta pensando?"
Em quê estou pensando?
Lá vai:
Estou pensando no quando odeio tv.
Nas músicas que gosto.
Que eu gostaria de ter tempo para andar na praia.
Em comprar uma bicicleta.
Nas viagens, que um dia, farei.
Em como deve ser bom andar de mãos dadas.
Em ver a lua, e depois o nascer do sol.
Em como é lindo o céu a noite, em um lugar, sem luzes artificiais.
Nos beijos de amor que quero dar.
Em como é bom uma gargalhada espontânea.
Nas palavras que não devem ser ditas, mas saem de nossas bocas sem querer.
Em conversas interessantes ocorridas em lugares incomuns.
Nas minhas brincadeiras de criança.
Em como a vida passa rápida.
Naquele bolo, gostoso, que minha vó faz.
Em como é chato não ter nada para fazer no domingo.
No texto que quero excluir, e no que quero construir.
Em como colocar mais sentido nas palavras que falo.
No trabalho que tenho que fazer.
Em um amor sincero.
Em verdades ocultas.
No brilho doce de um olhar.
Nas palavras contidas em um sorriso.
No perfume da noite.
Nas horas perdidas em viagens de ônibus.
Nos momentos ganhos em viagens de ônibus.
Na saudade.
No "eu te amo" não dito.
Em textos de amor.

Enfim... na história que quero escrever.

Agora, desliga essa porcaria de tv e liga o rádio.

sábado, 4 de junho de 2011



Se você não pode me dar a companhia desejada,


não me roube a solidão necessária.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

depois fumaça...

Se o ser é iluminado, como não ver sua luz?
Como não ver teu brilho?
Li um vez, não sei onde, que nenhum ser humano consegue ficar diante do fogo sem ser atraído para ele.

Então, como resistir?

Se o seu brilho, mesmo dentro da fumaça, é tão intesso que me atormenta a vista.

Permita-me, ao menos, olhá-lo, discretamente, em uma zona segura para que a tentação não me faça cair diante de ti.
Como resistir aos gestos e palavras doces que saem de tuas brasas?

Se ficar perto de ti é perigoso, pior é estar longe.
Pior é ficar sem te ver arder em preocupações, pensamentos, amores...
Mostre-me o teu brilho.
Não me deixe esquecer, que as vezes, é importante simplesmente queimar.
Tenho diante de mim uma fogueira que me aquece e me causa dor, reciprocamente.
E o que fazer?
Apenas observar e deixar tudo virar cinzas ou aquecer-me o máximo que posso?

Nem as lágrimas de mil anos podem apagá-lo.

Queria, apenas, me queimar aos poucos, sentindo cada ardor, cada queimadura em minha pele... mas não posso. Não devo!



Mostre, então, teu brilho. Teu caminho de luz.
Não me deixe esquecer...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Nada a declarar II

Hoje, realmente, não tenho nada a declarar.

Apenas isso:

"não se afobe, não
que nada é pra já.
amores serão sempre amáveis.
futuros amantes, quiçá
se amarão sem saber,
com o amor que um dia deixei pra você."

Boa noite.